Criminosos exploram vulnerabilidades de segurança

Uma venda através de um site de comércio eletrônico pode ser explicada, de maneira simplificada, como um conjunto de dados que parte da estação do consumidor com destino ao servidor da loja virtual e deste para os servidores das instituições responsáveis pela autorização da transação. E é nesse trajeto, quando as informações estão transitando entre as máquinas, que os golpistas atuam, explorando vulnerabilidades de segurança do computador do consumidor, do servidor da loja ou dos servidores da instituição financeira.

ATIVE O PROTOCOLO DE CONEXÃO SEGURA
HTTPS- SSL EM PÁGINAS DO SITE EM QUE
SÃO CADASTRADAS INFORMAÇÕES PESSOAIS
E FINANCEIRAS DO CLIENTE

Uma página Web geralmente é construída com base no protocolo HTTP (protocolo de transferência de hipertexto, em português), um protocolo de comunicação que possibilita a transmissão de dados pela internet. O problema do HTTP é que, em redes públicas, essas páginas estão vulneráveis a ataques de pessoas mal intencionadas.

Num e-commerce, esse protocolo funciona bem para a maioria das páginas de um site, mas é um desastre para os canais em que trafegam os dados pessoais e financeiros do cliente, pois é uma conexão insegura. Qualquer um que interceptar o pacote de dados nessas conexões pode ler seu conteúdo.

A melhor solução para esse problema é adotar o protocolo HTTPS – SSL, que torna a conexão segura adicionando uma camada de proteção na transmissão de dados. Em páginas ou sites com endereço HTTPS, a comunicação é criptografada, e só o remetente e o destinatário conseguem resolver o enigma dessa camada de proteção.

Se o site da sua loja não usa protocolo HTTPS, peça ao administrador de sistemas ou aos administradores da plataforma de e-commerce contratada para ativar a conexão segura. Você estará criando uma barreira que vai dificultar em muito o trabalho dos cibercriminosos.