Dor de cabeça para o lojista
Nesse golpe, o fraudador realiza compras de produtos de preço baixo para testar se o cartão de crédito roubado ou clonado é quente, ou seja, não foi bloqueado ou cancelado e ainda tem limite de crédito.
Se a compra for autorizada, o estelionatário realiza compras maiores, de produtos mais caros, aplicando assim o golpe. Mas como isso acontece? Segundo a empresa antifraude Konduto, quem mais sofre com esse tipo de golpe são as lojas online que vendem produtos com tícket médio baixo, e-commerce mais vulneráveis a ataques dos testadores, lojas online com modelo de checkout que informa instantaneamente se o pagamento foi aprovado ou não, e ONGs e instituições de caridade que recebem doações por cartão de crédito.
A loja vítima dos testadores acabam tendo alto volume de chargeback, prejuízo dos pedidos enviados para fraudadores, descredenciamento junto à bandeira de cartão e adquirentes, falsas taxas de conversão e danos à imagem ou à marca.
A empresa orienta os lojistas a implementar um sistema antifraude que emita respostas em tempo real, não informar instantaneamente que o pagamento foi autorizado ou negado e impedir o usário de colar dados de cartão de crédito no checkout. Isso dificulta a vida do fraudador.