Credibilidade em xeque

No primeiro semestre do ano passado, 945 violações de dados comprometeram 4,5 bilhões de registros, numa média de 25 milhões por dia, 291 por segundo. Segundo estudo da Gemalto, gigante em segurança digital, os registros vazados trazem informações como dados médicos, números e senhas de cartão de crédito, números de identidade e dados financeiros.

Boa parte desse vazamento foi de bases de dados do Facebook e do Twiter, expondo informações de usuários que deveriam ser mantidas em sigilo e que foram usados para os mais diversos fins, até para ajudar a eleger o presidente americano Donald Trump.

Mas como o vazamento de dados pode afetar um e-commerce? Simples: ele abre brechas para que os golpistas apliquem todo o tipo de fraude, desde a captura de cartão em trânsito até o phishing corporativo.

Como dissemos no início desta cartilha, o lojista é responsável pela guarda de dados confiados a ele pelo cliente durante a transação e depois dela. A Lei de Proteção de Dados ratifica essa responsabilidade e ainda aplica punição para as empresas que não protegem as informações de seus clientes suficientemente bem para impedir a ação dos golpistas.

Portanto, tenha como prioridade a segurança do seu e-commerce. Deixar o campo aberto para estelionatários pode acabar com o seu negócio antes mesmo que ele comece a dar lucro.